domingo, 25 de novembro de 2007

Dicas para a promoção da leitura

A leitura está em crescendo nas escolas fruto de um excelente trabalho desenvolvido pelas bibliotecas escolares. Gostava de contribuir para esse crescendo deixando, neste espaço, algumas dicas para a promoção da leitura.
1- A leitura é um caminho que cada um percorre.
2- Quando fazemos a promoção da leitura não podemos esperar resultados
imediatos.
3- Todos somos responsáveis por aqueles que não lêem.
4- Não se trata de ler muito mas ler melhor.
5- Devemos orientar as leituras.
6- Não devemos ser radicais na escolha dos livros/revistas e outros.
7- Ninguém nasce leitor e ninguém nasce não leitor.
8- A leitura é uma actividade e resulta de uma aprendizagem progressiva e lenta.
9- O livro só pode ser visto como um divertimento.
10- Devemos compartilhar e transmitir o gosto pela leitura.
Deixo-vos estas discas, se quiserem comentar ou acrescentar outras, façam-no.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

O que o psiquiatra Daniel Sampaio disse

Daniel Sampaio lamentou, [durante a distinção do professor perfeito, ] o "mal estar significativo entre docentes e o Governo". O presidente do júri manifestou a esperança do prémio abrir um novo período de relacionamento entre professores e Governo. "Façamos a partir do seu exemplo a reflexão necessária para a mudança", insistiu.O psiquiatra alertou o Executivo de que "sem os apoios dos professores qualquer mudança não passará do articulado legislativo" para o terreno. Caso da autonomia. Daniel Sampaio considera que os professores "perdem demasiado tempo com despachos e portarias".dimensão psicológica é muito preocupante como é possível a relação pedagógica se o professor tem medo?". JN 14-11-07
Perante estas afirmações, feitas por alguém que não estando no sistema diagnosticou na perfeição o ambiente que se vive nas nossas escolas. Convido-te a opinar sobre este diagnóstico.

domingo, 11 de novembro de 2007

O furacão "ranking" chegou às escolas portuguesas

A obsessão pelos rankings e pelas suas leituras está a deixar as escolas portuguesas num alvoroço até agora nunca visto. As leituras e análises têm sido imensas e para todos os gostos. Estas leituras nem sempre têm sido feitas por gente que conhece a realidade da educação no nosso país, daí que descubrámos interpretações e opiniões muito obtusas e baralhantes.
Em primeiro lugar, é preciso dizer que as famosas listas ordenadas não permitem distinguir as boas das más escolas, como alguns pretendem ver de uma forma obcecada. Elas permitem apenas distinguir os bons dos maus resultados que os alunos obtiveram nos exames de 11º e 12º anos.
Em segundo lugar, estas listas deveriam servir única e simplesmente como informação útil para se poder melhorar os resultados das provas de exame e não para avaliar as próprias escolas.
Em terceiro lugar, a avaliação considera um conjunto complexo de factores pedagógicos, sociais, económicos e culturais que não se podem reduzir a um simples exame, que não contempla os factores anteriormente enunciados.
Uma leitura simplória das listas é, por isso, inimiga da avaliação rigorosa que todos os dias apregoámos nas nossas escolas.