domingo, 31 de agosto de 2008

O ME é um centro de desemprego

Li no DN online que as estimativas das maiores estruturas sindicais dos professores estão muito longe de coincidir. "A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), contou cerca de 55 mil, o que siginficaria que mais de 47 mil acabaram excluídos. Já a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) chegou a contas bem maiores: acima de 70 mil candidatos, o que equivaleria a mais de 62 mil sem contrato.Nestes concursos ficaram também sem colocação cerca de 1050 professores dos quadros de zona pedagógica (QZP), que concorreram por não terem serviço distribuído nas escolas a que estiveram afectos em 2007/2008. Discrepâncias contabilísticas à parte, os sindicatos concordavam ontem, no essencial, na apreciação a estes concursos."O Ministério da Educação disse que já tem os professores suficientes para o sistema educativo [120 mil], mas não levou em conta as áreas onde o sistema é insuficiente, como o pré-escolar, o secundário (que precisa de mais alunos) ou a Educação especial", disse ao DN Dias da Silva, secretário-Geral da FNE. "No pré-escolar e no 1.º ciclo não houve uma única contratação", reforçou Mário Nogueira, líder da Fenprof, lembrando os compromissos do Governo para reforçar estes sectores. "A senhora ministra já disse várias vezes que o Ministério da Educação não é um centro de emprego, mas a verdade é que está a transformá-lo num centro de desemprego. Até os professores dos quadros estão a ficar de fora", criticou. Para o sindicalista, isso sucede "porque os professores nas escolas estão sobrecarregados, até com horários ilegais". Depois destes concursos decorrerão, até ao final de Outubro, as contratações cíclicas, em que tradicionalmente são integrados dois a três mil candidatos, seguindo-se as contratações directas pelas escolas".

Assim, é certo que entre 47 a 62 mil professores ficaram desempregados.


Fonte: DN online

sábado, 30 de agosto de 2008

ME continua a sua campanha de desinformação

"O número de professores já colocados nas escolas portuguesas ascende a 125 mil, o que para o Ministério da Educação significa que "as escolas estão dotadas com o número de docentes necessário ao seu normal funcionamento".O gabinete da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou em comunicado emitido ao princípio da noite de hoje que, "neste momento, estão colocados 92.366 professores de Quadros de Escola e 29.133 dos Quadros de Zona Pedagógica". ( Público - 29/08/08)
Comentário: Os professores do Quadro de Escola não concorreram já estavam nas escolas, pois não houve concurso para o efeito ( o concurso será durante este ano lectivo). Assim, este ME não informa mas desinforma os meios de comunicação social. O mesmo acontece com a grande maioria dos professores dos Quadros de Zona Pedagógica.
"A estes 121.499 docentes dos quadros acrescem 3566 contratados a quem foi renovada a colocação. Ou seja, entre professores dos quadros e contratados, as escolas contam já com cerca de 125 mil docentes", precisa.
Comentário1: Este ME é de facto magnânimo... ( 3566 contratados, muito bem...).
Fonte: Público

sábado, 23 de agosto de 2008

Vivas ao campeão Nélson Évora!!!

Nélson Évora é campeão olímpico do triplo salto nos Jogos Olímpicos de Pequim. O atleta português venceu a medalha de ouro com a marca de 17,67 metros, tendo feito apenas um salto nulo nas seis tentativas. A medalha de prata foi para o britânico Philips Idowo (17,62 metros) e a de bronze para Leevan Sands, das Bahamas (17,59 metros).


Nélson Évora chegou ao ouro olímpico ao vencer a prova do triplo salto, superando o britânico Philips Idowu, o campeão mundial de pista coberta e até hoje detentor da melhor marca mundial do ano.

O saltador português assumiu a liderança do concurso ao segundo salto, com a marca de 17,56 metros, mas perdeu o comando na ronda seguinte primeiro para o bahamiano Leevan Sands (17,59) e depois para Idowu (17,62).



Os adversários do atleta do Benfica não fizeram depois melhor e Nélson no seu quarto salto chegou aos 17,67 metros, um registo que lhe valeu a medalha de ouro, a primeira de Portugal nestes Jogos Olímpicos, bem como passar para a liderança mundial do ano, na especialidade.



Nélson Évora é o quarto campeão olímpico português no atletismo, depois de Carlos Lopes (1984) e Rosa Mota (1988) na maratona e de Fernanda Ribeiro (1996) nos 10.000 metros.

Fonte: Sapo



segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Os Três mosqueteiros




Jorge Pedreira (n. 1958) tem um percurso académico e sindical cheio de eventos significativos. Licenciado em História e Doutorado em Sociologia - mais um sociólogo! - é professor auxiliar de sociologia histórica (seja lá o que isso queira dizer!) na Universidade Nova e foi o fundador do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESUP), seu vice-presidente entre 1990 e 1996 e seu Presidente entre 1996 e 1998. Como é que é possível que o fundador e dirigente máximo de um sindicato de professores, uma vez no Governo, venha a tratar tão mal os professores e os seus sindicatos? O que é que se passou na cabeça de JP? Que corte cognitivo ocorreu?
Valter Lemos (n. 1965) é licenciado em ensino da Biologia e mestre em educação. Nunca fez o doutoramento. Tem a categoria de professor coordenador do quadro do Instituto Politécnico de Castelo Branco (topo da carreira). Foi professor de Biologia no 2º CEB durante dois ou três anos, assessor para a Educação do Governo de Macau, entre 1981 e 1983, bolseiro durante dois anos (1983 a 1985), com o objectivo de concluir o mestrado em educação e professor da Escola de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, onde exerceu sucessivamente os cargos de presidente da Escola e de presidente do Instituto. É autor de um livro de 100 páginas sobre critérios de avaliação escolar (O Critério do Sucesso-Técnicas de Avaliação da Aprendizagem), onde expôs uma teoria de avaliação centrada na construção do sucesso para todos. Depois de ter sido autarca pelo CDS, abandonou o partido e ligou-se ao PS.
Maria de Lurdes Rodrigues (n. 1956) foi professora do ensino primário e fez a licenciatura em Sociologia, no ISCTE, em regime nocturno. De seguida, fez o doutoramento em Sociologia (no ISCTE) com uma tese sobre a sociologia das profissões. O seu orientador de doutoramento foi João Freire, a quem ela solicitou o estudo sobre a carreira docente que iria estar na base do novo estatuto da carreira docente que criou as duas categorias de professor e introduziu limites administrativos à progressão na carreira. Na juventude, foi cooperante em Moçambique e esteve ligada a movimentos ideológicos da extrema-esquerda. Ocupa a categoria de professora associada com agregação, no ISCTE, e é membro do Centro de Investigação em Estudos Sociais (CIES), um unidade de investigação, com sede no ISCTE, que tem vindo a executar quase todos os estudos de avaliação encomendados pelo ME.
Quer colaborar com a sua opinião para explicar as razões que levaram estes 3 ex-professores a realizarem tantas malfeitorias contra os professores? O que se terá passado? Que corte cognitivo efectuaram? Que experiências os conduziram até aqui? Por favor, utilize argumentos e factos e não use uma linguagem insultuosa.
Fonte texto: blogue profavaliacao